terça-feira, 30 de setembro de 2014

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45 ANOS DO BALÉ TEATRO GUAÍRA
Espetáculos com companhias de outras cidades e mesa redonda marcam aniversário da companhia de Curitiba\ Peça O 8º Andar entra em cartaz esta semana em Curitiba\ 

Teatro CLEON JACQUES do Parque São Lourenço: AS LENDAS DO FOGO E DA LUA








ENCONTRO COM CIA PÚBLICAS DE SETE ESTADOS MARCA COMEMORAÇÃO DE 45 ANOS DO BALÉ TEATRO GUAÍRA
Espetáculos com companhias de outras cidades e mesa redonda marcam aniversário da companhia de Curitiba
COMEMORAÇÃO DE 45 ANOS
DO BALÉ TEATRO GUAÍRA
 “Balé Teatro Guaíra & Cias”


Curitiba e outras cinco cidades terão a oportunidade de comemorar os 45 anos do Balé Teatro Guaíra (BTG): Manaus, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Niterói. Estas localidades foram selecionadas para receber, a partir de 1º de outubro, a etapa circulação do projeto de aniversário do Balé, intitulado “Balé Teatro Guaíra & Cias”, que tem como anfitriões os grupos de dança de cada cidade: Corpo de Dança do Amazonas, Balé da Cidade de São Paulo, Cia de Dança Palácio das Artes, Balé Teatro Castro Alves e Cia de Ballet da Cidade de Niterói. De acordo com a proposta, cada grupo exibirá uma coreografia em sua localidade e em Curitiba. O Balé Teatro Guaíra estará presente em todas as apresentações. Em comum com o BTG, estas companhias construíram a história da dança no Brasil e possuem um sistema de gestão similar, apoiado no poder público, além de afinidades em sua proposta artística. Por conta disso, foram convidadas a dividir o palco com a companhia aniversariante.

“Entendemos que a melhor maneira para comemorar esta data é nos aproximarmos daqueles que admiram esta arte, seja com o público ou com nossos parceiros de ofício”, explica a diretora do Balé Teatro Guaíra, Cintia Napoli. O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969 pelo Governo do Estado do Paraná. Durante todo seu percurso contou com importantes diretores e coreógrafos, acumulando mais de 130 coreografias realizadas. Na atual direção de Cintia Napoli, o BTG tem como metas a concretização de políticas de acessibilidade à dança, a promoção de espaços de incentivo ao artista criador e a difusão e produção de espetáculos que integram o seu repertório.

Assim, o Balé Teatro Guaíra se apresentará em seis cidades, de 1º de outubro a 23 de novembro, com entrada franca. Em Curitiba, sede do BTG, acontece a etapa local do projeto, onde todas as companhias se apresentarão na semana de 13 a 16 de novembro. Cumpre a agenda comemorativa da semana a realização de duas mesas redondas, que acontecerão com a participação dos diretores das companhias visitantes e atividades complementares. O objetivo do encontro é discutir os rumos e oportunidades dos balés que estão ligados a esferas governamentais. Espera-se reunir, além de bailarinos, estudantes e demais profissionais da dança, movimentando a cena da dança do país.

“Para além da aproximação entre os artistas, contamos com a participação ativa da comunidade. Acreditamos que as verdadeiras transformações se fazem nas ações, atuando efetivamente na construção e fortalecimento da cultura no nosso país”, diz Cintia Napoli.

O projeto Balé Teatro Guaíra e Cias conta com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura, produção da Associação de Bailarinos e Apoiadores do Balé Teatro Guaíra, coprodução do Centro Cultural Teatro Guaíra e patrocínio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), BNDES e Volvo.
Espetáculos – Etapa Circulação

Ao longo de toda a circulação, o Balé Teatro Guaíra apresentará duas coreografias: Predicativo do Sujeito, de Alex Soares, e A Sagração da Primavera, de Olga Roriz. No primeiro balé, ao som predominante de Bolero de Ravel, sete bailarinos procuram estabelecer sutilmente o conflito de suas personas em busca pela anima, ou seja, lado feminino, representado por uma única mulher. Com corporalidade intensa e toques de humor, Predicativo do Sujeito levanta questões existenciais sobre o homem e sua vivência. A composição do músico russo Igor Stravinsky A Sagração da Primavera e a coreografia de Vaslav Nijinsky narram a trajetória de uma garota marcada para ser entregue como oferenda ao Deus da Primavera, visando a boa colheita. A irreverência do músico e a visão de Nijinsky causaram grande polêmica na época de sua estreia, em Paris, em 1913.

O Corpo de Dança do Amazonas, de Manaus, apresentará o espetáculo Vazantes, cuja inspiração partiu da oscilação dos rios Amazonas, observada por Mario Nascimento. A obra é uma metáfora do movimento da cidade e seus contrastes, e seu calor úmido e humano, além de valorizar por meio de movimentos fervilhantes a singularidade de seus lugares e sua rica miscigenação.

O Balé da Cidade de São Paulo apresenta Cantata de Mauro Bigonzetti, uma explosão coreográfica com as típicas cores vibrantes do sul da Itália. Gestos apaixonados e viscerais evocam um tipo de beleza selvagem do Mediterrâneo e a dança instintiva e vital explora as várias facetas da relação entre homem e mulher: sedução, paixão, brigas e ciúmes.Cantata ainda faz uma homenagem a cultura italiana e a tradição musical.

A Cia de Dança Palácio das Artes, de Belo Horizonte, traz Entre o Céu e As Serras com direção de Cristina Machado, um dos seus maiores sucessos, que estreou em 2000. Visto por mais de 30 mil pessoas, o espetáculo traz diversas referências culturais ao período barroco e à formação do povo mineiro, emolduradas por diversas tecnologias e linguagens contemporâneas, em diálogo permanente entre a tradição e a inovação.

O Balé Teatro Castro Alves, e Salvador, apresenta ...Ou Isso de Jomar Mesquita e Rodrigo de Castro, que retrata as outras possibilidades de enxergar o mundo, de ver as coisas, transpondo sentidos, com um olhar ingênuo, lúdico, quase infantil, mas ao mesmo tempo mais astuto e sincero. O espetáculo visa, ainda, transfigurar a realidade, ver com olhos livres de modelos pré-concebidos.

A Cia de Ballet da Cidade de Niterói apresenta Casa de Carii de Gleidson Vigne, que responde ao desafio da experimentação de diferentes formas de ver e entender a contemporaneidade sem rejeitar sua brasilidade. O espetáculo utiliza a riqueza sonora do ritmo brasileiro juntamente com as possibilidades de sons mecânicos, que a tecnologia hoje proporciona, para buscar uma fusão com as nuances e dinâmicas da dança contemporânea.

Espetáculos em Curitiba

Para os espetáculos em Curitiba, há algumas diferenças de repertório. O Balé da Cidade de São Paulo, apresentará três espetáculos. Em Uneven (Desigual), o coreógrafo espanhol Cayetano Soto explora o sentimento de estar fora do eixo. O desenho de palco é desigual, com um dos cantos levantados para ilustrar o sentimento e o sentido do desequilíbrio físico. Soto é conhecido por seu trabalho extremamente técnico, complexo e imprevisível. No dueto O Balcão de Amor (Duo), a coreografia é cheia de energia, elaborada após uma viagem do coreógrafo Itzik Galili à Cuba. Já Abrupto., de Alex Soares, retrata o momento de uma catarse e seus desdobramentos. Assim como numa trajetória de vida, Abrupto. também confronta o público com modelos de relações, onde indivíduo e grupo estão conectados de maneira imprevisível.

O Ballet da Cidade de Niterói encenará o espetáculo Romeu e Julieta, concebido pelo renomado coreógrafo português Andre Mesquita - premiado internacionalmente, e que vem coreografando para companhias de dança contemporânea de diversos países, como Alemanha, Bélgica, Dinamarca e Suíça, além de Portugal e do próprio Brasil (Balé da Cidade de São Paulo).

Por fim, a G2 apresentará Blow Elliot Benjamin, de Cleide Piasecki, que conta a história de Elliot, um homem que após ser diagnosticado com câncer no pâncreas e tendo apenas seis meses de vida e decide mudar seus hábitos.  Para aproveitar o pouco tempo que lhe resta, abandona o trabalho, deixa de pagar a hipoteca da casa e se desfaz dos poucos bens que possuía - mantém apenas um terno com o qual deveria ser enterrado; compra um jazigo, faz uma apólice de seguro e resolve viver seus últimos dias numa farra de gastanças com a esposa. Passado seis meses, porém, Elliot continua vivo e seus sintomas desaparecem. Um ano depois de seu primeiro diagnóstico, todos, estranhando seu "excesso de vida", passam a cobrar-lhe os favores que foram concedidos por conta de seu grave estado de saúde. Acuado, guarda segredo sobre o diagnóstico falso. Um dia, num acidente banal, Elliot engasga com um osso de galinha e um pequeno fragmento penetra seu pulmão, causando sua morte.

SERVIÇO: Balé Teatro Guaíra & Cias

1o de outubro - Manaus (AM)
Corpo de Dança do Amazonas – Vazantes
Balé Teatro Guaíra – Predicativo do Sujeito
Horário: 20h
Local: Teatro do Amazonas - Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, Manaus (AM) 
Informações: (92) 3622-1880

17 e 18 de outubro - São Paulo (SP)
Balé da Cidade de São Paulo – Cantata
Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
Horário: 21h
Local: Auditório Ibirapuera - Avenida Pedro Álvares Cabral, Portão 2, Parque Ibirapuera - Ibirapuera, São Paulo (SP)
Informações: (11) 3629-1075

24 de outubro - Belo Horizonte (MG)
Cia de Dança Palácio das Artes – Entre o Céu e as Serras
Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
Horário: 21h
Local: SESC Palladium - Av. Augusto de Lima, 420 - Centro, Belo Horizonte (MG)
Informações: (31) 3214-5350

30 e 31 de outubro - Salvador (BA)
Balé Teatro Castro Alves - ...Ou Isso
Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
Horário: 20h
Local: Teatro Castro Alves - Praça Dois de Julho,s/n, Campo Grande, Salvador (BA)
Informações: (71) 3535-060

13 de novembro - Curitiba (PR)
Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
Horário: 21h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Rua Conselheiro Laurindo, s/nº Curitiba (PR)
Informações: (41) 3304-7914

14 de novembro – Curitiba (PR)
Cia. de Dança Palácio das Artes – Entre o Céu e as Serras
Horário: 21h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Rua Conselheiro Laurindo, s/nº Curitiba (PR)
Informações: (41) 3304-7914

G2 Cia de Dança – Blow Elliot Benjamin
Horário: 19h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Salvador de Ferrante - R. XV de Novembro, 971, Centro, Curitiba (PR)
Informações:(41) 3304-7900

15 de novembro – Curitiba (PR)
Balé da Cidade de São Paulo – Uneven, O Balcão do Amor (Duo), Abrupto.
Horário: 21h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Rua Conselheiro Laurindo, s/nº Curitiba (PR)
Informações: (41) 3304-7914

Corpo de Dança do Amazonas – Sagração da Primavera
Horário: 19h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Salvador de Ferrante - R. XV de Novembro, 971, Centro, Curitiba (PR)
Informações:(41) 3304-7900

16 de novembro – Curitiba (PR)
Companhia de Ballet da Cidade de Niterói – Romeu e Julieta
Horário: 21h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Bento Munhoz da Rocha Netto – Rua Conselheiro Laurindo, s/nº Curitiba (PR)
Informações: (41) 3304-7914

Balé Teatro Castro Alves - ...Ou Isso
Horário: 19h
Local: Teatro Guaíra – Auditório Salvador de Ferrante - R. XV de Novembro, 971, Centro, Curitiba (PR)
Informações:(41) 3304-7900

21, 22 e 23 de novembro - Niterói (RJ)
Companhia de Ballet da Cidade de Niterói – Casa de Carii
Balé Teatro Guaíra – A Sagração da Primavera
Horário: 21 e 22 às 20h e 23 às 18h
Local: Teatro Popular Oscar Niemeyer – Rua Jornalista Rogério Coelho Neto, s/n Niterói (RJ)
Informações: (21) 2613 2734


Informações sobre as companhias de dança

BALÉ TEATRO GUAÍRA
O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969 pelo Governo do Estado do Paraná. Durante todo seu percurso contou com importantes diretores e coreógrafos, acumulando mais de 130 coreografias realizadas. Teve como primeiros diretores Ceme Jambay, Yara de Cunto, Yurek Shablewski, Hugo Delavalle e Eric Waldo.

Em 1979, o coreógrafo português Carlos Trincheiras assumiu a direção e permaneceu até 1993. Nesse período a companhia ganhou reconhecimento internacional, com destaque para a obra O Grande Circo Místico, inspirada no poema de Jorge de Lima, com música especialmente composta por Edu Lobo e Chico Buarque. Izabel Santa Rosa, Jair Moraes, Marta Nejm, Christina Purri, Susana Braga, Carla Reinecke, Andréa Sério, também dirigiram e contribuíram com a construção da história do Balé.

Além das criações dos próprios diretores, o Balé contou ainda com coreógrafos como John Butler, Milko Sparembleck, Vasco Wellemkemp, Maurice Bejárt, Ana Mondini, Luis Arrieta, Henning Paar, Julio Mota, Tíndaro Silvano, Márcia Haydée, Ana Vitória, Eduardo Ibañez, Andréa Lerner, Rosane Chameki, Roseli Rodrigues, Rodrigo Pederneiras, Henrique Rodovalho, Felix Landerer, David Zambrano, Luiz Fernando Bongiovanni, Rui Moreira, Carmen Jorge, Olga Roriz e Gustavo Ramirez Sansano.

Em abril de 2012, a companhia participou do Dilbeek Art & Tech Festival, na Bélgica, e da Bienal Internacional da Dança, em Curitiba, com o espetáculo Coreografias para Ambientes Preparados. No segundo semestre, o BTG realizou turnê com A Sagração da Primavera em sete cidades do Paraná, Bienal Internacional de Dança do Ceará e Festival Internacional do Recife.
Em 2013 o Balé Teatro Guaíra firmou importantes parcerias: BTG e DANCEP (Colégio Estadual do Paraná) e BTG no MON + Arte. Participou como convidado especial na noite de gala do 31º Festival de Dança de Joinville em 2013.

Na atual direção de Cintia Napoli (2012) o BTG tem como meta: a concretização de políticas de acessibilidade à dança, a promoção de espaços de incentivo ao artista criador e a difusão e produção de espetáculos que integram o seu repertório. É neste sentido que o BTG estabelece um diálogo com a contemporaneidade, ao mesmo tempo em que preserva e valoriza a sua história.

GUAÍRA 2 CIA DE DANÇA

Criado em dezembro de 1999, o Guaíra 2 Cia de Dança (G2) é formado por bailarinos que atuaram no Balé Teatro Guaíra e incentivados pela pesquisa de movimento e criação coletiva, dedicam-se à montagem de espetáculos como “intérpretes-criadores”, aliando a sua técnica à maturidade artística na busca de novos rumos e estéticas na linguagem da dança contemporânea. A empatia com o público traz reconhecimento e dá estímulo à sua continuidade.

Ao longo desses anos diversos coreógrafos contribuíram para a criação de seu repertório, tais como Tuca Pinheiro, Adriana Grechi, Marila Vellozo, Pedro Pires, Sueli Machado (Grupo 1º ato), Jane Comfort (Jane Comfort Company), Eunice Oliveira e Júlio Mota, bailarino integrante da Cia desde a sua criação. Também participou como convidado para desenvolver um trabalho, o Diretor de Teatro, Maurício Vogue. Em 2000, o G2 recebeu o “Prêmio Estímulo” da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA), como incentivo ao trabalho de ampliação da carreira de bailarino, geralmente curta, trabalho este que poucas Companhias no mundo estão fazendo. Em 2008, surge o projeto vitrine, criado pela professora Rosimeri Rocha, que proporcionou ao G2 instigar o público curitibano a observar e pensar a dança contemporânea sob uma nova ótica, contribuindo para a formação de uma platéia interessada no caráter investigativo que esta modalidade possibilita.

CORPO DE DANÇA DO AMAZONAS
"O Corpo de Dança do Amazonas - CDA foi criado em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, para compor os Corpos Artísticos do Teatro Amazonas. O CDA mantém uma programação artística com repertório diverso onde objetiva apresentar a diversidade cultural local por meio da pluralidade da dança contemporânea e, assim, contribuir com a formação de um público crítico, que receba em cada apresentação a qualidade, toda energia e paixão que a companhia tem no seu jeito de fazer dança."

BALÉ DA CIDADE DE SÃO PAULO
O Balé da Cidade de São Paulo foi criado em 07 de Fevereiro de 1968, com o nome de Corpo de Baile Municipal. Inicialmente com a proposta de acompanhar as óperas do Theatro Municipal e se apresentar com obras do repertório clássico, teve Johnny Franklin como seu primeiro diretor artístico. Em 1974 sob a direção Antonio Carlos Cardoso, a companhia assumiu o perfil de dança contemporânea, que mantém até hoje. A partir daí tornou-se presença destacada no cenário da dança sul-americana, marcando época por inovar a linguagem e mostrar ao público um elenco afinado.

Em 25 de Setembro de 1981 passou a se chamar Balé da Cidade de São Paulo. A longevidade do Balé da Cidade de São Paulo, o rigor e padrão técnico de seu elenco e equipe artística, atraem os mais importantes coreógrafos brasileiros e internacionais interessados em criar obras para seus bailarinos e artistas. O conjunto de suas conquistas demonstra a importância da sua atuação na cultura da cidade de São Paulo, capaz de produzir arte de qualidade para a população da cidade.

CIA. DE DANÇA PALÁCIO DAS ARTES
A Cia. de Dança Palácio das Artes (CDPA), composta por 25 bailarinos, é reconhecida como uma das mais importantes companhias do Brasil e uma das referências na história da dança em Minas Gerais. O Grupo desenvolve hoje um repertório próprio de dança contemporânea e se integra aos outros corpos artísticos da Fundação Clóvis Salgado – Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e Coral Lírico de Minas Gerais – em produções operísticas e espetáculos cênico-musicais realizados pela Instituição ou em parceria com artistas brasileiros.

A Cia. de Dança Palácio das Artes foi fundada em 1971, iniciando seus trabalhos com um repertório clássico. Em 1999 houve uma ruptura do Grupo com a linguagem clássica e deu-se o início dos trabalhos com o método bailarino-pesquisador-intérprete, que propõe a legitimação do bailarino como sujeito de sua própria dança. Seus espetáculos estimulam o pensamento crítico e reflexivo em torno das questões contemporâneas. Em sua trajetória, já se apresentou em várias cidades do interior de Minas, capitais do Brasil e também em países como Cuba, França, Itália, Palestina, Jordânia, Líbano e Portugal.

BALÉ TEATRO CASTRO ALVES
O Balé Teatro Castro Alves, companhia de dança oficial da Bahia, foi fundado em 1º de abril de 1981, pelo Governo do Estado. A companhia é mantida, atualmente, pela Fundação Cultural - unidade da Secretaria de Cultura. Em 2014, o BTCA comemorou seus 30 anos de existência, sob a atual Curadoria Artística do ator e diretor paulista, Jorge Vermelho e com Assessoria Artística da bailarina do BTCA, Ivete Ramos.

Desde a sua criação, a companhia assumiu a dança contemporânea como ferramenta de construção dos seus espetáculos, apresentando coreógrafos como Victor Navarro, Lia Robatto, Antonio Carlos Cardoso, Carlos Moraes, Luis Arrieta, Oscar Arraiz, Guilherme Botelho, Tíndaro Silvano, Mario Nascimento, Ismael Ivo, Henrique Rodovalho, Jomar Mesquita, Tuca Pinheiro, entre outros.

Hoje, com um corpo estável formado por 36 bailarinos, a companhia conta com mais de 50 montagens em seu repertório, se tornando uma presença destacada nos cenários nacional e internacional da dança.

COMPANHIA DE BALLET DA CIDADE DE NITERÓI
Desde sua fundação em 1o de março de 1992, a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói tem a responsabilidade de ampliar e democratizar o acesso à arte. Não era de todo inimaginável que uma companhia profissional surgisse em Niterói, celeiro de grandes bailarinos como Márcia Haydée, Nina Verchinina, Jânia Batista, Áurea Hammerli, Roberto Lima e tantos outros. Reconhecendo este valor, a Prefeitura de Niterói criou a companhia de dança da cidade com a proposta de ser um centro referencial de trabalho para bailarinos, professores, coreógrafos e outros profissionais relacionados ao mundo da dança, o que foi muito bem sucedido e motivo de elogios em todo o Brasil e no exterior. Sétima companhia pública de dança a ser criada no país, é reconhecidamente um dos mais importantes centros nacionais de produções contemporâneas.

Atualmente dirigida artisticamente por Pedro Pires, a Companhia de Ballet da Cidade de Niterói se abriu para novos e desafiantes horizontes, sendo declarada, em 05 de Janeiro de 2012, Bem Cultural de Natureza Imaterial do Estado do Rio de Janeiro devido a sua importante contribuição cultural. Formada por trinta bailarinos, apresenta como linha de trabalho a dança contemporânea. Com uma mala direta com cerca de oito mil espectadores, a Companhia já se apresentou em mais de 60 cidades brasileiras e em diversas cidades do exterior como Hagen (Alemanha), Montevideo (Uruguai) e Nova York (EUA).




CORPO DE DANÇA DO AMAZONAS RECEBE BALÉ TEATRO GUAÍRA
Comemoração dos 45 anos da companhia curitibana começa em Manaus

No dia 1º de outubro, o Corpo de Dança do Amazonas será o anfitrião da festa de aniversário do Balé Teatro Guaíra (BTG), companhia curitibana que comemora 45 anos em 2014 com um projeto inédito de circulação com companhias de afinidade artística e de gestão estatal.

As duas companhias dividirão o palco com a intenção de difundir e divulgar seu trabalho de dança contemporânea, visando a aproximação e a troca de experiências entre si. Além de Manaus, o BTG passará por outras quatro cidades além de Curitiba, onde o Corpo de Dança do Amazonas também fará espetáculo em novembro. Participam do projeto também: Balé da Cidade de São Paulo (São Paulo)Cia de Dança Palácio das Artes (Belo Horizonte), BaléTeatro Castro Alves (Salvador) e Cia de Ballet da Cidade de Niterói (Niterói – RJ).

Entendemos que a melhor maneira para comemorar esta data é nos aproximarmos daqueles que admiram esta arte, seja com o público ou com nossos parceiros de ofício”, explica a diretora do Balé Teatro Guaíra, Cintia Napoli.

O Balé Teatro Guaíra foi criado em 1969 pelo Governo do Estado do Paraná. Durante todo seu percurso contou com importantes diretores e coreógrafos, acumulando mais de 130 coreografias realizadas. Na atual direção de Cintia Napoli, o BTG tem como metas a concretização de políticas de acessibilidade à dança, a promoção de espaços de incentivo ao artista criador e a difusão e produção de espetáculos que integram o seu repertório.

Para além da aproximação entre os artistas, contamos com a participação ativa da comunidade. Acreditamos que as verdadeiras transformações se fazem nas ações, atuando efetivamente na construção e fortalecimento da cultura no nosso país”, diz Cintia Napoli.

O projeto Balé Teatro Guaíra e Cias é uma realização da Lei de Incentivo à Cultura e conta com a produção da Associação de Bailarinos e Apoiadores do Balé Teatro Guaíra, coprodução do Centro Cultural Teatro Guaíra, apoio da Secretaria de Estado de Cultura do Amazonas e patrocínio da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), BNDES e Volvo.


Os espetáculos

O Corpo de Dança do Amazonas apresentará o espetáculo Vazantes, que estreou em 2013 na cidade, mas que permanece inédito em outras localidades. Sua inspiração partiu da oscilação dos rios do Amazonas, observada pelo coreógrafo paulista Mario Nascimento, que assina pela segunda vez uma coreografia para o Corpo de Dança do Amazonas.

A obra é uma metáfora do movimento da cidade e seus contrastes, além de valorizar a singularidade de seus lugares e sua rica miscigenação por meio de movimentos fervilhantes. Essa concepção é marcada pela dilatação corporal característica das coreografias de Nascimento. Com 17 bailarinos em cena, a trilha sonora mescla música erudita contemporânea - com orquestra tocando ao vivo - e as peças do DJ Tubarão de música eletrônica. Ao fundo do palco, vídeos da cidade e da floresta contextualizam a experiência de Nascimento na região, sintetizando a realidade local.

Para o diretor do Corpo de Dança do Amazonas, Getúlio Lima, participar dos 45 anos do Balé Teatro Guaíra é uma festa. “Temos no Corpo de Dança duas pessoas que moraram, fizeram faculdade de dança e trabalharam em Curitiba. Está sendo um prazer enorme receber o BTG aqui e participar do aniversário. É um privilégio ter sido convidado para um projeto desta dimensão e com esta característica”, diz Getúlio.
O Balé Teatro Guaíra apresentará Predicativo do Sujeito, coreografia de dança contemporânea de Alex Soares. Situada em um ambiente que poderia ser um bar ou pub, à meia luz e com fumaça de cigarros, a peça explora a força do elenco masculino. Sete homens encenam o conflito sutil entre suas personas e a busca pela anima, ou seja, seu lado feminino, representado por uma única mulher em cena. Com corporalidade intensa e toques de humor sarcástico, a coreografia levanta questões existenciais sobre o homem e sua vivência. Predicativo do Sujeito conta ainda com figurinos de Gelson Amaral e trilha sonora editada pelo próprio coreógrafo, Alex Soares, que passa pela sonoridade de cavalos e máquinas registradoras até chegar na segunda parte do clássico Bolero de Ravel.  

SERVIÇO: Balé Teatro Guaíra & Cias

1o de outubro - Manaus (AM)
Corpo de Dança do Amazonas – Vazantes
Balé Teatro Guaíra – Predicativo do Sujeito
Horário: 20h
Local: Teatro do Amazonas - Avenida Eduardo Ribeiro, Centro, Manaus (AM) 
Informações: (92) 3622-1880

Peça O 8º Andar entra em cartaz esta semana em Curitiba
Curitiba,  setembro de 2014 – Estreia no próximo dia 2 de outubro, na Casa Selvática Ações Artísticas, a peça “O 8º Andar”, do diretor, autor e ator Roger Batista. Segundo ele, em 2010, a notícia da tentativa de suicídio de uma jovem chinesa de 22 anos chamou a atenção do mundo todo por um fato inusitado: vestida de noiva, a jovem - que foi abandonada pelo noivo -, atirou-se do sétimo andar de um edifício, mas seu vestido ficou preso no parapeito da janela, o que permitiu que ela fosse resgatada por um policial segundos depois de ter se lançado para fora do edifício.
A notícia é só o ponto de partida para o desenvolvimento do espetáculo de Roger Batista, que coloca, no palco, a atriz Amanda Amaral como uma noiva que vê passar diante dos olhos toda sua vida de frustrações nos breves minutos em que fica pendurada no parapeito da janela. “Uma das coisas que mais me chamaram a atenção nas imagens da tentativa do suicídio foi o olhar desolado da moça. A partir disso, pensamos o texto de forma a poder dar a ela a oportunidade de explicar as razões que a levaram a se jogar do alto do edifício. É como se ela tivesse uma chance de explicar para as pessoas o motivo de estar naquela situação patética”, conta Batista.
Elaborada como uma tragicomédia, a peça transporta o fato ocorrido em 2010 para uma outra realidade, uma outra cidade, em um outro tempo, nos quais a personagem, também ela uma noiva, leva a público uma reflexão sobre a sua vida até aquele momento. Drama e humor se intercalam e em não raros momentos em que nos pegamos rindo e chorando ao mesmo tempo. No relato de oportunidades perdidas, conflitos mal resolvidos e coisas inacabadas que ela acumulou ao longo dos anos. “Fomos do sétimo para o oitavo andar – eu morava no 8º andar quando escrevi o texto – para propor uma reflexão individual sobre quem é a personagem e quem ela poderia ser se suas escolhas fossem outras, se ela não tivesse se esquecido dela mesma, algo que é compartilhado com o público de forma leve, emotiva e, às vezes, engraçada”, comenta o diretor.
A peça fica em cartaz às 5ªs, 6ªs e sábados às 19 horas, e aos domingos, às 18 horas. A Casa Selvática Ações Artísticas fica na Rua Nunes Machado, 950, Rebouças. Os ingressos são R$20 inteira e R$10 a meia entrada, e podem ser adquiridos a partir de uma hora antes do evento.
Sinopse O 8º Andar
Pendendo de um prédio no centro da cidade ela interroga-se sobre sua trajetória até ali. Um impulso que seria o grande final de sua vida é ironicamente interrompido por mais uma ação impensada. Mas dessa vez suas tentativas falhas, seus planos mirabolantes sem sucesso e suas emoções caladas se veem diante do que seria uma última chance de fazer melhor ou a despedida de uma vida de escolhas equivocadas e atropeladas. Um vestido branco, o que seria sua última roupa, pode virar sua segunda chance . Uma tragicomédia sobre as relações humanas, sobre os nossos vizinhos do lado. Sobre acertos e erros, sobre quando nos esquecemos de nós por algum tempo.


Ficha Técnica
Dramaturgia e Direção: Roger Batista
Intérprete Criadora: Amanda Amaral
Iluminação: Raul Freitas
Make up: Kelly Eshima
Figurino: Amanda Amaral e Roger Batista
Arte gráfica: Alan Amorim
Making of  teaser: Kelly Eshima
Captação de imagens e edição de teaser: Daniel Pereira
Fotos Divulgação: Chico Nogueira
Realização e produção: Cia. Da Síncope [!]


Crédito das fotos: Divulgação.


Serviço

O 8º Andar
De 02 a 19 de outubro 
Quintas, sextas e sábados às 19h 
Domingos às 18h
Local: Selvática Ações Artísticas
Rua Nunes Machado, 950 - Rebouças
Ingressos disponíveis uma hora antes na bilheteria da casa
R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia entrada
Informações: (41) 3013-5188



 Estreia no Teatro CLEON JACQUES do Parque São Lourenço: AS LENDAS DO FOGO E DA LUA


O TEATRO DE SOMBRAS
O teatro de sombras é uma forma de teatro de bonecos que consiste na projeção de sombras através da manipulação de um boneco de varas entre uma luz e uma tela. Espetáculos com esta técnica já aconteciam por volta do ano de 6.000 AC como parte de rituais religiosos. No século XIII que a técnica passa assumir um caráter laico se difundindo de forma bastante popular. Hoje esta arte milenar se enquadra no gênero de formas animadas e é considerado como um dos primórdios do cinema e da animação com marionetes.

+ FICHA TÉCNICA
TEXTO, IMAGENS E DIREÇÃO I Marcello Andrade dos Santos
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO I Luiz Roberto Meira
ELENCO I Ronald Pinheiro, Daniele Madrid e Queila Bortoli
trilha sonora I Ivan Halfon
design gráfico I Jack Silva

+ SERVIÇO
AS LENDAS DO FOGO E DA LUA com a COMPANHIA KARAgOZWK
Quando I                                            
01 a 19 de outubro de 2014

Horários I
Quinta e Sexta: 10h e 14h
Sábado e Domingo: 15h e 17h

Local I
Teatro CLEON JACQUES / Centro de Criatividade de Curitiba
Parque SÃO LOURENÇO / Rua Mateus Leme, 4700
Curitiba, PR / (41) 3313.7190

CLASSIFICAÇÃO indicativa I
A partir de 7 anos de idade

ENTRADA I
R$20,00 (inteira) / R$10,00 (meia e bônus)

INGRESSOS À VENDA I
Bilheteria do Teatro 1 hora antes do início das apresentações.


+ COMPANHIA KARAGOZWK
Marcello Andrade dos santos I Diretor
SITE I  www.karagozwk.com.br
EMAIL I contato@karagozwk.com.br
FONE I (41) 9114.9709

+ CONTATO
lUIZ ROBERTO MEIRA I Diretor de Produção      
FONE I (41) 9968.2797

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